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Segundo o Instituto Patrícia Galvão, é possível estimar que quase 17 milhões de brasileiras já viveram ou vivem em situação de risco de <a href="/cidades-df/2024/11/6989506-feminicidio-20-vitima-deste-ano-no-df-e-morta-a-facadas-em-samambaia.html" target="_self">feminicídio</a>.</p> <p class="texto">E mesmo para as mulheres que não enfrentaram o perigo direto de serem vítimas de feminicídio, esse <a href="/cidades-df/2024/11/6995804-grupo-de-mulheres-convoca-para-caminhada-pelo-fim-da-violencia.html" target="_self">tipo de violência</a> está por perto, pois 6 em cada 10 brasileiras conhecem ao menos uma mulher que já foi ameaçada de morte pelo atual ou ex-parceiro.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/brasil/2024/11/6981677-feminicidio-uma-crueldade-que-parece-nao-ter-fim-no-brasil.html" target="_self">Feminicídio: uma crueldade que parece não ter fim no Brasil</a></strong><br /></li> </ul> <p class="texto">Os dados são da pesquisa <em>“Medo, ameaça e risco: percepções e vivências das mulheres sobre violência doméstica e feminicídio”</em>, divulgada nesta segunda-feira (25/11). O levantamento foi realizado pelo Instituto Patrícia Galvão e Consulting do Brasil, com apoio do Ministério das Mulheres.</p> <p class="texto">A pesquisa também revelou que para 9 em cada 10 entrevistadas, todo feminicídio pode ser evitado se a mulher receber proteção do Estado e da sociedade. 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17 milhões de brasileiras já viveram ou vivem risco de feminicídio 33a11
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

17 milhões de brasileiras já viveram ou vivem risco de feminicídio 32l3d

Mesmo para as mulheres que não enfrentaram o perigo direto de serem vítimas de feminicídio, esse tipo de violência está por perto 3d1x5u

Duas em cada 10 mulheres já foram ameaçadas de morte pelo parceiro ou ex-companheiro. Segundo o Instituto Patrícia Galvão, é possível estimar que quase 17 milhões de brasileiras já viveram ou vivem em situação de risco de feminicídio.

E mesmo para as mulheres que não enfrentaram o perigo direto de serem vítimas de feminicídio, esse tipo de violência está por perto, pois 6 em cada 10 brasileiras conhecem ao menos uma mulher que já foi ameaçada de morte pelo atual ou ex-parceiro.

Os dados são da pesquisa “Medo, ameaça e risco: percepções e vivências das mulheres sobre violência doméstica e feminicídio”, divulgada nesta segunda-feira (25/11). O levantamento foi realizado pelo Instituto Patrícia Galvão e Consulting do Brasil, com apoio do Ministério das Mulheres.

A pesquisa também revelou que para 9 em cada 10 entrevistadas, todo feminicídio pode ser evitado se a mulher receber proteção do Estado e da sociedade. No entanto, a ampla maioria das brasileiras ouvidas considera que de nada vale a mulher ter uma medida protetiva se o agressor não respeita essa ordem e nem a polícia garante a segurança da vítima.

Ainda nesse sentido, 2 em cada 3 mulheres acham que nada acontece com homens que cometem violência doméstica. Apenas 20% das entrevistadas acreditam na prisão e punição dos agressores. 

Além disso, o levantamento mostra que 6 em cada 10 mulheres terminaram o relacionamento quando foram ameaçadas de morte por algum parceiro e 44% das mulheres sentiram muito medo de serem mortas quando aram por essa situação, sendo que 37% denunciaram à polícia.

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Dependência econômica do agressor foi apontado como o principal motivo para as mulheres que sofrem constantes agressões do marido ou namorado não conseguirem sair do relacionamento. Em média, o medo está presente em 46% das razões apontadas para a manutenção das mulheres nas relações violentas (44% nas mulheres brancas e 49% nas mulheres negras).

“A pesquisa revela que as mulheres consideram que houve um aumento dos casos de feminicídio nos últimos anos e essa percepção se deve principalmente à sensação de impunidade e também de descrédito em relação à efetividade das políticas públicas de prevenção e responsabilização para os autores desses crimes. As mulheres entrevistadas destacaram que as vítimas de ameaças de parceiros têm muito medo e precisam do apoio do Estado para saírem dessas relações violentas e serem protegidas contra as ameaças de morte e o risco real de feminicídio”, diz Jacira Melo, diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão.

21 dias de ativismo 5c5873

O Ministério das Mulheres lançou, na última quarta-feira (20/11), a campanha "21 dias de ativismo", com o objetivo de conscientizar e reivindicar o fim da violência contras as mulheres no Brasil. A ação vai até o dia 10 de dezembro.

A iniciativa do governo federal é inspirada na campanha mundial "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher", realizada em 25 de novembro, que é o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, até 10 de dezembro — data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Como denunciar? 4k3v6x

Diversas instituições atuam no enfrentamento e na prevenção da violência contra a mulher. Além do trabalho da Polícia Militar e da Polícia Civil, há a atuação do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Ministério das Mulheres, além de serviços da rede de atendimento e proteção.

  • Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher: unidades especializadas da Polícia Civil, que realizam ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e violência sexual contra as mulheres, entre outros. e os contatos das Delegacias Especializada de Atendimento à Mulher;
  • Governo Federal: ligue 180 para denúncias e informações sobre violência doméstica;
  • Polícia Militar: ligue 190;
  • Ouvidoria Nacional da Mulher do Conselho Nacional de Justiça: (61) 2326-4615;
  • Ouvidoria das Mulheres do Conselho Nacional do Ministério Público: (61) 3315-9476 (WhatsApp).

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