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que será divulgada nos próximos meses - "o Brasil estará muito perto de cumprir sua meta para 2025 no Acordo de Paris" de reduzir suas emissões de CO2 em 48%, afirmou em comunicado o coletivo de ONGs Observatório do Clima.</p> <p class="texto">Os dados representam "um bom sinal de liderança pelo exemplo para um país que sediará no ano que vem a conferência da ONU que marca os dez anos do tratado do clima", a COP30 em Belém, acrescentou.</p> <p class="texto">Porém, o Observatório alertou sobre o aumento do desmatamento no Cerrado.</p> <p class="texto">Lá, apesar de uma redução nos últimos quatro meses, o desmatamento foi de 7.015 km² entre agosto de 2023 e julho de 2024, em comparação com os 6.341 km² do período anterior.</p> <p class="texto">"Esse quadro sugere que a destruição para a produção de carne e soja pode estar 'vazando' da floresta para a savana, onde há menos controle do governo federal porque as terras são quase todas privadas, o limite legal de desmatamento é maior e as licenças para corte de vegetação são dadas a rodo pelos estados", apontou o Observatório.</p> <p class="texto">A ministra Marina Silva indicou que o governo espera que a redução nos últimos meses se firme como tendência no Cerrado.</p> <p class="texto">"Não queremos mascarar a realidade, queremos resultados que protejam a floresta, que protejam a biodiversidade e mantenham as bases naturais do nosso desenvolvimento", declarou.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2024/08/6915562-agosto-lilas-ministerio-das-mulheres-lanca-campanha-feminicidio-zero.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/12/28/edi_2255-33782695.jpg?20240807182414" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Agosto Lilás: Ministério das Mulheres lança campanha "Feminicídio Zero"</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/08/6915485-o-modelo-sus-e-a-grande-inspiracao-integracao-da-forca-policial-e-tema-no-c-b-poder.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/07/575-39325898.jpg?20240807175943" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Marivaldo Pereira sobre mudanças na segurança pública: "SUS é a grande inspiração"</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/08/6915393-brasil-ultraa-a-marca-de-5-mil-mortes-por-dengue-em-2024.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/15/mosquito_1548947-37104149.jpg?20240807161359" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Brasil ultraa a marca de 5 mil mortes por dengue em 2024</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/27/1200x801/1_pf_ro-38459845.jpeg?20240627125153?20240627125153", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/27/1000x1000/1_pf_ro-38459845.jpeg?20240627125153?20240627125153", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/27/800x600/1_pf_ro-38459845.jpeg?20240627125153?20240627125153" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Agência -Presse", "url": "/autor?termo=agencia--presse" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 36l4x

Desmatamento na Amazônia Legal tem primeiro aumento em 15 meses 3v3t6z
Amazônia

Desmatamento na Amazônia Legal tem primeiro aumento em 15 meses 4m3n3b

O aumento de julho interrompe uma sequência de 15 meses de queda, mas ao considerar os últimos 12 meses, a redução do desmatamento em relação ao período anterior foi de 45,7% 52456

O desmatamento na Amazônia Legal registrou em julho o primeiro aumento em 15 meses, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo governo federal, que mostram, no entanto, uma redução significativa nos últimos 12 meses.

A superfície devastada na maior floresta tropical do planeta foi de 666 km² no mês ado, um aumento de 33% em comparação com os 500 km² registrados em julho de 2023, de acordo com o sistema de observação por satélite 'Deter' do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O aumento de julho interrompe uma sequência de 15 meses de queda, mas ao considerar os últimos 12 meses, a redução do desmatamento em relação ao período anterior foi de 45,7%.

Enquanto entre agosto de 2022 e julho de 2023 o desmatamento devastou 7.952 km² de floresta, no mesmo período do ano seguinte (agosto de 2023 a julho de 2024), o desmatamento foi de 4.315 km².

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu acabar até 2030 com o desmatamento ilegal na Amazônia, que havia aumentado durante o governo de seu antecessor, Jair Bolsonaro (2019-2022).

A superfície de floresta destruída em julho também foi muito distante da registrada no mesmo período de 2022 (1.487 km²), quando Bolsonaro ainda era presidente.

Meta: desmatamento zero 3g2666

"Ao assumir o governo, o presidente Lula priorizou a agenda de desmatamento zero, não só para a Amazônia, mas para todos os biomas", disse em coletiva de imprensa em Brasília a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, após a apresentação dos resultados.

"Fazer política pública com base em evidência dá resultado", ressaltou.

Entre os fatores que contribuíram para o aumento de julho, segundo o governo, está uma greve de servidores públicos do Ibama.

Além disso, "em julho do ano ado a redução havia sido muito alta, com um número muito abaixo da tendência histórica", disse João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente.

Afetada por atividades como pecuária e mineração ilegal, a Amazônia está caminhando, alertam cientistas, para um ponto de não retorno, a partir do qual emitirá mais carbono do que absorverá, agravando as mudanças climáticas.

Alerta sobre o Cerrado 6m4g3e

Se os dados forem confirmados na medição definitiva - que será divulgada nos próximos meses - "o Brasil estará muito perto de cumprir sua meta para 2025 no Acordo de Paris" de reduzir suas emissões de CO2 em 48%, afirmou em comunicado o coletivo de ONGs Observatório do Clima.

Os dados representam "um bom sinal de liderança pelo exemplo para um país que sediará no ano que vem a conferência da ONU que marca os dez anos do tratado do clima", a COP30 em Belém, acrescentou.

Porém, o Observatório alertou sobre o aumento do desmatamento no Cerrado.

Lá, apesar de uma redução nos últimos quatro meses, o desmatamento foi de 7.015 km² entre agosto de 2023 e julho de 2024, em comparação com os 6.341 km² do período anterior.

"Esse quadro sugere que a destruição para a produção de carne e soja pode estar 'vazando' da floresta para a savana, onde há menos controle do governo federal porque as terras são quase todas privadas, o limite legal de desmatamento é maior e as licenças para corte de vegetação são dadas a rodo pelos estados", apontou o Observatório.

A ministra Marina Silva indicou que o governo espera que a redução nos últimos meses se firme como tendência no Cerrado.

"Não queremos mascarar a realidade, queremos resultados que protejam a floresta, que protejam a biodiversidade e mantenham as bases naturais do nosso desenvolvimento", declarou.

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