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A previsão é de que as temperaturas fiquem até 3ºC acima da média histórica, de acordo com a Climatempo. O fenômeno é reflexo de condições climáticas anômalas que não só o Brasil, mas todo o planeta vem enfrentando. Este aumento nas temperaturas não é um evento isolado, mas sim parte de um padrão mais amplo de <a href="/cidades-df/2024/06/6873981-df-continua-com-calor-pela-manha-e-frio-a-noite-veja-previsao.html">aquecimento global</a> exacerbado pelas mudanças climáticas.</p> <p class="texto">Um dos fatores que contribuem para essas altas temperaturas é o El Niño, um fenômeno climático que aquece as águas do Pacífico e influencia o clima global, incluindo o aumento das temperaturas médias. Contudo, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) revela que as mudanças climáticas causadas pela ação humana, nas últimas décadas, têm aumentado as temperaturas médias de inverno no Brasil. 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Cidades como São Paulo e Curitiba têm registrado invernos mais quentes, com uma diminuição na frequência de episódios de frio intenso e um aumento nas ondas de calor fora de época. A concentração de chuvas nos extremos do país, especialmente no Sul, contrasta com o centro-oeste, onde uma massa de ar quente e seca predomina.<br /></p> <h3>Riscos para a saúde pública e importância do Brasil sobre o clima global</h3> <p class="texto">Os <a href="/brasil/2024/01/6781580-meio-ambiente-entra-em-alerta-maximo-em-2024.html">padrões climáticos extremos</a>, como a seca prolongada no Brasil central e as chuvas intensas no Sul, apresentam problemas na saúde pública, economia e biodiversidade. A agricultura, que depende de padrões climáticos previsíveis, está particularmente vulnerável. 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RJ e filho são mortos a tiros</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/06/6879395-huck-sobre-pl-antiaborto-questao-de-logica-crianca-nao-e-mae.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/17/huck-38156516.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Huck sobre PL 'antiaborto': "Questão de lógica: criança não é mãe"</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/06/6879369-homem-mata-a-mulher-a-facadas-na-frente-do-filho.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/06/17/dom_cavati-38149262.jpg?20240617133909" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Homem mata a mulher a facadas na frente do filho </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/06/6879366-vida-apos-a-vida-o-que-leva-alguem-a-doar-seu-corpo-para-a-ciencia.html"> <amp-img 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Inverno no Brasil terá temperaturas até 3ºC acima da média 675b4n
TEMPO

Inverno no Brasil terá temperaturas até 3ºC acima da média 2m2q3d

Altas temperaturas nos próximos meses têm relação com mudanças climáticas. O fenômeno é reflexo de condições climáticas anômalas que não só o Brasil, mas todo o planeta vem enfrentando 714z4i

Com a chegada do inverno, a expectativa de temperaturas amenas e frentes frias é comum em várias partes do Brasil. No entanto, em 2024, a estação pode surpreender. A previsão é de que as temperaturas fiquem até 3ºC acima da média histórica, de acordo com a Climatempo. O fenômeno é reflexo de condições climáticas anômalas que não só o Brasil, mas todo o planeta vem enfrentando. Este aumento nas temperaturas não é um evento isolado, mas sim parte de um padrão mais amplo de aquecimento global exacerbado pelas mudanças climáticas.

Um dos fatores que contribuem para essas altas temperaturas é o El Niño, um fenômeno climático que aquece as águas do Pacífico e influencia o clima global, incluindo o aumento das temperaturas médias. Contudo, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) revela que as mudanças climáticas causadas pela ação humana, nas últimas décadas, têm aumentado as temperaturas médias de inverno no Brasil. Entre 2010 e 2020, as temperaturas mínimas de inverno subiram cerca de 1,2°C em diversas regiões do país.

Os impactos do aquecimento são mais notáveis nas regiões Sul e Sudeste do país. Cidades como São Paulo e Curitiba têm registrado invernos mais quentes, com uma diminuição na frequência de episódios de frio intenso e um aumento nas ondas de calor fora de época. A concentração de chuvas nos extremos do país, especialmente no Sul, contrasta com o centro-oeste, onde uma massa de ar quente e seca predomina.

Riscos para a saúde pública e importância do Brasil sobre o clima global n7110

Os padrões climáticos extremos, como a seca prolongada no Brasil central e as chuvas intensas no Sul, apresentam problemas na saúde pública, economia e biodiversidade. A agricultura, que depende de padrões climáticos previsíveis, está particularmente vulnerável. A disponibilidade de água também está em risco, afetando tanto o abastecimento urbano quanto rural. 

Dado o vasto território e extensas florestas, o Brasil auxilia na mitigação das mudanças climáticas globais. O país se comprometeu com metas ambiciosas, como a redução das emissões de gases de efeito estufa em 43% até 2030, conforme o Tratado de Paris. Além disso, houve também o compromisso em acabar com o desmatamento ilegal até 2030, reflorestar 12 milhões de hectares e restaurar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas.

Os últimos oito anos foram os mais quentes já registrados, com temperaturas globais consistentemente acima dos níveis pré-industriais. Dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM) indicam que em 2022 a temperatura média global foi aproximadamente 1,15°C acima da média pré-industrial, mesmo com os efeitos resfriadores do fenômeno La Niña em alguns anos.

Por meio de nota ao Climatempo, o biólogo Paulo Jubilut, enfatiza a necessidade de intensificar as ações de mitigação e adaptação para enfrentar os desafios climáticos. Segundo ele, a implementação de políticas ambientais eficazes, a transição para fontes de energia renováveis e a conservação das florestas são os para um futuro sustentável.

“O impacto das mudanças climáticas já é visível em diversas regiões do Brasil. A seca prolongada no Brasil central e as chuvas intensas na região Sul, especialmente no estado do Rio Grande do Sul, são exemplos claros de como os padrões climáticos estão se tornando mais extremos e imprevisíveis”, observou.

“A implementação de políticas ambientais eficazes, a transição para fontes de energia renováveis e a conservação das florestas são os fundamentais para garantir um futuro sustentável e minimizar os impactos das mudanças climáticas”, concluiu.

*Estagiária sob a supervisão de Ronayre Nunes

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