{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/brasil/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/brasil/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/", "name": "Brasil", "description": "Acompanhe o que ocorre no país em tempo real: notícias e análises ", "url": "/brasil/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/brasil/2022/06/5015780-greenpeace-brasil-e-reino-unido-lamentam-o-assassinato-no-caso-javari.html", "name": "Greenpeace Brasil e Reino Unido lamentam o assassinato no caso Javari", "headline": "Greenpeace Brasil e Reino Unido lamentam o assassinato no caso Javari", "description": "", "alternateName": "CRIME NA AMAZÔNIA", "alternativeHeadline": "CRIME NA AMAZÔNIA", "datePublished": "2022-06-16-0314:27:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">Nesta quinta-feira (16/6), o Greenpeace Brasil e Reino Unido lamentaram em nota <a href="/brasil/2022/06/5015751-dom-e-bruno-sofrimento-das-familias-inclui-informacao-errada-sobre-os-corpos.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">o "cruel assassinato" do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips</a>. Os ativistas estavam desaparecidos desde domingo (5/6) e foram vistos pela última vez na região do Vale do Javari, na Amazônia. De acordo com a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), eles haviam recebido ameaças.</p> <p class="texto">Em nota, a organização ambiental questiona: "O que tem se tornado o Brasil, afinal? Nos últimos três anos, nosso país vem se configurando cada vez mais em uma terra em que a única lei válida é a do 'vale-tudo'. Vale a invasão e grilagem de territórios; vale a proliferação do garimpo; vale a extração ilegal de madeira; vale todo e qualquer conflito territorial… e vale matar para garantir que nenhuma dessas atividades criminosas sejam impedidas de acontecer."</p> <p class="texto">Segundo o Greenpeace, tudo isso é alimentado pelas ações e omissões do governo brasileiro. "Quando quem busca advogar por um mundo mais verde, justo e pacífico tem sua vida colocada à prova, não restam dúvidas de que a nossa jovem democracia está em risco e se equilibra em uma corda bamba", diz o texto.</p> <p class="texto">"Abandono e revolta. São esses os sentimentos que devastam todos nós que, daqui ou de fora da Amazônia, entregamos nossas vidas à defesa dessa floresta e de seus povos. Graças às ações e omissões de um governo comprometido com a economia da destruição, ficamos órfãos de dois grandes defensores da Amazônia e, ao mesmo tempo, reféns do crime organizado que hoje é soberano na região", afirmou Danicley de Aguiar, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> </ul> </div><br /> <br />A organização apontou que, ao longo dos últimos três anos, os povos da floresta vivenciam um aumento vertiginoso da violência em seus territórios. Dentro do Congresso a situação não é diferente. "Enquanto o mundo lamenta a perda de Bruno Pereira, de Dom Phillips e de tantas outras vidas que diariamente são destruídas nesta cruzada contra a Amazônia, tramitam no Congresso projetos de lei que ameaçam as Terras Indígenas (TIs) brasileiras, como o PL 191/2020, que libera a mineração e outras formas de exploração econômica dentro de TIs; e o PL 490/2007 que, de maneira inconstitucional, advoga em favor do Marco Temporal", reforça.<br /> <br />Para o Greenpeace, o Brasil está mergulhado em um contexto que beira a barbárie e esse cenário não pode seguir avançando. "Já basta. O mundo tem de acordar e tomar as medidas necessárias para pôr fim à violência e à repressão intoleráveis que assolam a Amazônia. A maior homenagem que podemos prestar agora a Bruno e Dom é continuar o trabalho vital deles até que todos os povos do Brasil e as suas florestas estejam totalmente protegidos", declara Pat Venditti, diretora executiva do Greenpeace Reino Unido, país de origem do jornalista Dom Phillips, e que tem dado e à equipe do Greenpeace Brasil no acompanhamento do caso.<br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/06/15/1200x800/1_1_whatsapp_image_2022_06_12_at_19_52_24__1__25854231-25876238.jpg?20220616141115?20220616141115", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/06/15/1000x1000/1_1_whatsapp_image_2022_06_12_at_19_52_24__1__25854231-25876238.jpg?20220616141115?20220616141115", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/06/15/820x547/1_1_whatsapp_image_2022_06_12_at_19_52_24__1__25854231-25876238.jpg?20220616141115?20220616141115" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Fernanda Strickland", "url": "/autor?termo=fernanda-strickland" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correiobraziliense5378" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 1q2q2m

Greenpeace Brasil e Reino Unido lamentam o assassinato no caso Javari 1s355
CRIME NA AMAZÔNIA

Greenpeace Brasil e Reino Unido lamentam o assassinato no caso Javari 3n6p50

Bruno Araújo Pereira e Dom Phillips estavam desaparecidos desde domingo (5) e foram vistos pela última vez na região do Vale do Javari, na Amazônia 4k6t3t

Nesta quinta-feira (16/6), o Greenpeace Brasil e Reino Unido lamentaram em nota o "cruel assassinato" do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips. Os ativistas estavam desaparecidos desde domingo (5/6) e foram vistos pela última vez na região do Vale do Javari, na Amazônia. De acordo com a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), eles haviam recebido ameaças.

Em nota, a organização ambiental questiona: "O que tem se tornado o Brasil, afinal? Nos últimos três anos, nosso país vem se configurando cada vez mais em uma terra em que a única lei válida é a do 'vale-tudo'. Vale a invasão e grilagem de territórios; vale a proliferação do garimpo; vale a extração ilegal de madeira; vale todo e qualquer conflito territorial… e vale matar para garantir que nenhuma dessas atividades criminosas sejam impedidas de acontecer."

Segundo o Greenpeace, tudo isso é alimentado pelas ações e omissões do governo brasileiro. "Quando quem busca advogar por um mundo mais verde, justo e pacífico tem sua vida colocada à prova, não restam dúvidas de que a nossa jovem democracia está em risco e se equilibra em uma corda bamba", diz o texto.

"Abandono e revolta. São esses os sentimentos que devastam todos nós que, daqui ou de fora da Amazônia, entregamos nossas vidas à defesa dessa floresta e de seus povos. Graças às ações e omissões de um governo comprometido com a economia da destruição, ficamos órfãos de dois grandes defensores da Amazônia e, ao mesmo tempo, reféns do crime organizado que hoje é soberano na região", afirmou Danicley de Aguiar, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil.

Saiba Mais 2h1b4e



A organização apontou que, ao longo dos últimos três anos, os povos da floresta vivenciam um aumento vertiginoso da violência em seus territórios. Dentro do Congresso a situação não é diferente. "Enquanto o mundo lamenta a perda de Bruno Pereira, de Dom Phillips e de tantas outras vidas que diariamente são destruídas nesta cruzada contra a Amazônia, tramitam no Congresso projetos de lei que ameaçam as Terras Indígenas (TIs) brasileiras, como o PL 191/2020, que libera a mineração e outras formas de exploração econômica dentro de TIs; e o PL 490/2007 que, de maneira inconstitucional, advoga em favor do Marco Temporal", reforça.

Para o Greenpeace, o Brasil está mergulhado em um contexto que beira a barbárie e esse cenário não pode seguir avançando. "Já basta. O mundo tem de acordar e tomar as medidas necessárias para pôr fim à violência e à repressão intoleráveis que assolam a Amazônia. A maior homenagem que podemos prestar agora a Bruno e Dom é continuar o trabalho vital deles até que todos os povos do Brasil e as suas florestas estejam totalmente protegidos", declara Pat Venditti, diretora executiva do Greenpeace Reino Unido, país de origem do jornalista Dom Phillips, e que tem dado e à equipe do Greenpeace Brasil no acompanhamento do caso.